
Leia ouvindo: Ari - A Droga do Amor
Saudade. Essa é a palavra que resume tudo o que sinto quando penso como éramos. Das noites em que dormi primeiro que você, das nossas trocas de olhares, de você falando “o que foi?” enquanto te fitava... De tudo. Absolutamente tudo. Principalmente das nossas conversas, em que nenhum dos dois desconfiavam que haviam passado mais de duas horas em uma vídeo chamada na madrugada. A única coisa que posso fazer é te transformar em texto pra que futuramente te sinta com a mesma intensidade que te sentia antes e agora.
Eu sei, fui idiota. Meu
jeito taurino fez com que você escapasse de mim, não era minha intenção.
Aliás, não era minha intenção começar aquela nossa primeira briga. Aquela
mesmo, que desencadeou as outras inúmeras e que nos fez seguir caminhos
diferentes. Minhas intenções com você eram as melhores possíveis. Mas não posso
mais nada fazer, sou intenso, amo da forma mais verdadeira e intensa possível.
Aliás, lembra daquela noite em que fomos a balada? Foi a primeira vez que nos vimos
pessoalmente. Sinto saudades daquele dia. Ainda acho incrível o jeito em
que me arrancaste lágrimas apenas cantando aquela música enquanto estávamos
encostados numa caçamba de lixo. Pra ser sincero, eu estava encostado naquela
caçamba, você estava colado comigo, me fazendo chorar. Foi tão bom e intenso
aquilo que senti na hora.
Talvez não era isso que você estava procurando. Tínhamos
propósitos distintos, temos ainda acho. Mas acontece. Agradeço aos céus por ter
vivido tudo isso contigo, todos os sorrisos, olhares... Tudo. Levo comigo
apenas o que foi bom e de bônus, a
saudade.








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